vigilância sanitária
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
INTRODUÇÃO
Os alisantes são produtos cosméticos que relaxam, amaciam ou reduzem o volume dos cabelos de maneira mais ou menos duradoura. Com isso o uso de formol para alisamento capilar tornou-se frequente, pois, além de mais barato, é um processo rápido e que deixa os fios com brilho intenso. O formol é permitido no mercado de cosméticos em concentração de até 0,2% como conservante e 5% como endurecedor de unhas. O risco do formol em sua aplicação indevida é tanto maior quanto maiores a concentração e a frequência do uso, e ocorre pela inalação dos gases e pelo contato com a pele, sendo perigoso para profissionais que aplicam o produto e também para usuários. Seu manuseio indevido pode causar tais problemas como irritação, queimaduras na pele, ferimentos nas vias respiratórias e danos irreversíveis nos olhos e nos cabelos.
Os alisantes são produtos registrados como cosméticos de grau de risco 2 junto à ANVISA, ou seja, necessitam de registro para comercialização. Entretanto, uma prática clandestina e atualmente considerada proibida é a adição de formol ou mesmo glutaraldeído a esses produtos, visando ampliar a capacidade alisante. Os problemas encontrados nos produtos alisantes capilares são frequentes, demonstrando uma falta de controle, principalmente na sua fabricação.
Desenvolvimento
O formaldeído ou metanal, também conhecido como formol, é geralmente encontrado em solução aquosa a 37 % é obtido através da oxidação de um álcool primário, o metanol. É um composto líquido incolor, com odor forte e irritante, solúvel em água e altamente reativo, além de possuir moderada flamibilidade. O formaldeído é produzido comercialmente desde meados da década de 90 e atualmente é muito utilizado como germicida desinfetante e anti-séptico. Usado em laboratórios para embalsamar cadáveres, o formol também é utilizado em alguns cosméticos, como por exemplo, alisantes