Vigilancia sanitaria
8. Estruturação e gestão dos sistemas nacionais das vigilâncias: evolução, componentes e atribuições
Marismary Horsth De Seta e Lenice G. da Costa Reis
Nesta unidade de aprendizagem, no Módulo 7, introduzimos as vigilâncias do campo da saúde, suas semelhanças e especificidades. Agora é hora de ver como essas vigilâncias se estruturam nacionalmente para concretizar sua missão. E isso é muito mais do que identificar como e onde elas se inserem nos organogramas dos níveis federal, estadual e municipal... Como disse Cazuza: - “O tempo não para, não para, não, não para...” A mensagem do poeta também se aplica às vigilâncias do campo da saúde, que têm vivido nos últimos dez a doze anos um intenso processo de discussão, de reformulação institucional, seja no nível federal, seja na descentralização para estados e municípios, e na ampliação de seus objetos e campo de atuação... Nesse processo, elas vêm se construindo como (sub)sistemas no SUS. A vigilância em saúde do trabalhador é a exceção, pelo menos até o momento, no movimento das vigilância(S) em saúde para operar como sistemas nacionais. Antes de sua inserção na Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), sua organização seguia outra lógica, conforme se verá neste módulo. Se essa lógica mudará, o tempo dirá...
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QUALIFICAÇÃO DE GESTORES DO SUS
Para início de conversa: a estruturação das vigilâncias no plano nacional e o desenho de seus sistemas
É certo que todo processo de mudança ocorre no tempo presente e se apoia no passado para se construir. De um lado, existe uma historicidade que contribui para que os sistemas nacionais de saúde e seus componentes tenham certas características e funcionem de certo modo, num dado contexto. De outro, a estruturação de um componente nacional geralmente tem correspondência com o que ocorre no plano internacional. Mas você viu que o cuidado tem