Vigia de nazaré
Antes habitavam no litoral da América pré-colombiana um povo de língua Tupi que vivia da caça, coleta e pesca. Eram senhores de uma terra cuja principal riqueza era a natureza farta e pródiga. Não sabiam da existência das terras do além-mar. Não sabiam da existência de outros homens de cor mais clara. Conheciam a terra que habitavam pelo nome de Pindorama. Mas foi aí que começaram a chegar os primeiros posseiros que mudaram todo costume plurissecular que existia... O Pará começou quando o explorador francês Daniel de La Touche, senhor de La Ravadière, mesmo que fundou São Luis do Maranhão, chegou na aldeia Tupinambá Uruitá. Tinha a intenção de expandir a colônia francesa para o Norte, ou seja, mandado pelo Rei para fundir a França equinocial. Daniel de La Touche chegou à aldeia Uruitá em 8 de julho de 1613 e tomou posse de tudo que pertencia aos índios Tupinambá. Em 1616 uma expedição comandada pelo navegador português Francisco Caldeira Castelo Branco expulsou os franceses em nome do rei de Portugal e funda a cidade de Vigia. Ela nasce com o nome de Povoado de São Jorge dos Álamos, pois o rei D. João IV doou as terras para um fidalgo de nome D. Jorge Gomes D’Álemo (natural da província de Algarves) e que tinha vindo como integrante da expedição comandada por Castelo Branco. Algumas medidas tomadas por D. Jorge trouxe bastante desenvolvimento econômico para o povoado, e como primeira medida deu início à catequese dos índios e do culto a Nossa Senhora de Nazaré. Investiu muito de suas posses no povoado, tanto que, de povoado Vigia passou à Vila de Nossa Senhora de Nazaré da Vigia, em 1693. O nome Vigia originou-se no cais, a partir do local chamado Pombal – hoje totalmente descaracterizado, próximo a um posto de combustível – onde havia um posto de fiscalização para proteger e vigiar as embarcações que abasteciam Belém, evitando contrabando, ataque dos índios e de estrangeiros. A principal