Vies na utilização de codon
VIÉS NA UTILIZAÇÃO DE CÓDONS
O código genético é redundante, ou seja,muitos dos aminoácidos que compõem as proteínas são codificados no DNA por vários códons. Esses vários códons chamados sinônimos não tem a mesma frequência no DNA, sendo uns códons mais frequentes que outro. Essa diferença na frequência dos códons é chamada viés de códon e muda em diferentes organismos, sendo mais ou menos frequente, e nos genomas o mais raro e qual o mais frequente. O enviesamento de códons varia entre genes dentro de cada genoma, com alguns genes utilizando mais um conjunto de códons que outros, e diferentes codons sinônimos com freqüências semelhantes. A partir disso esperar- se que, ao longo do curso da evolução, mutações aleatórias resultem em uma distribuição igual de todos os códons possíveis. No entanto, a análise de todo genoma demonstra que há uma considerável viés nos codons, uma dada espécie tende a utilizar apenas um ou dois códons para codificar alguns aminoácidos em vez de todos os códons possíveis.
Embora as células sejam capazes de transcrever tRNAs que reconhecem os códons de um dado aminoácido, alguns tRNAs são mais abundantes do que os outros. Estudos em E. coli e S. cerevisiae(organismos que mais foi estudado em relação ao fenômeno do viés de códons), o viés garante que o códon reconhecido por tRNAs abundante seja preferido para genes muito ativos. Acredita-se que isto assegura a tradução rápida e eficiente de proteínas que são necessárias a níveis elevados. Portanto , em termos evolutivos, embora a sequência da proteína permaneça inalterada, organismos que são melhores em fazer estas proteínas abundantes pode ter uma vantagem sobre aqueles que as traduzem de forma mais lenta, o que favorece estes códons alongo prazo e estabelece o viés de códons. As proteínas que não são muito abundantes, por outro lado, têm menos viés de códons, os seus genes estão