Viena fin-de-siècle Carl E. Schorske
Viena era a capital do Império Austro-húngaro, um estado multinacional e uma das principais áreas culturais da Europa na época, esse período ainda recente do pós-conflito Franco-Prussiano (19 de julho de 1870) onde teve como peça chave a unificação alemã tendo como principal líder Otto Von Bismarck (esse se tornara grande influencia para os novos grupos políticos que surgiriam) e que o autor demonstra no capitulo abordando o cenário politico e cultural austríaco em seu momento de transição e de rompimento com as concepções anteriores.
Tendo como foco principal a politica, Carl E. Schorske mostra como a sociedade vienense experimentou uma rápida e intensa transição política, caracterizada pela ascensão e queda do liberalismo burguês e sendo esse processo que o autor indica como unificador das diversas culturas em Viena baseadas em um caráter nacionalista sendo esse o criador de novas reformas políticas e sociais apoiados em diversos setores da população, tanto os insatisfeitos com os rumos das mudanças quanto os setores reprimidos pela antiga ordem e que se sentiram livres para exigir os seus direitos que lhe foram usurpados, essas originarias da tentativa de liberais burgueses em colocar as grandes massas populacionais contra essa antiga ordem politica, não conseguindo controla-las originando esses movimentos de massas conhecidos como antiliberais dando origem a uma nova cultura politica. O autor mostra como a ideia de nacionalidade influenciou essas massas, como uma forma de coesão, para que esses grupos alcançassem seus objetivos ideológicos.
Schorske utiliza em sua escrita um caráter biográfico, onde para retratar esses grupos ele enfoca nas suas principais lideranças, Theodor Herzl (sionistas judeus), Georg Von Schöenerer