vidro
Os cientistas classificam o vidro como um sólido amorfo, sem forma - algo como um sólido quase líquido, um meio-termo entre esses dois estados físicos. É a mesma categoria do plástico, por exemplo. A diferença principal entre a solidez de um pote de vidro e a dos chamados sólidos perfeitos é a organização das moléculas que compõem cada um desses objetos. Em uma barra de ferro ou um pedaço de madeira, as moléculas aparecem impecavelmente ordenadas. Para visualizar isso, imagine-se em um metrô lotado. Ao entrar no vagão, todo mundo acaba apertado na mesma posição durante a viagem inteira, e a quantidade de passageiros em cada metro quadrado é semelhante. Com as moléculas acontece a mesma coisa. Se elas estão juntinhas e a força que as une é grande, elas acabam se ordenando da forma mais regular possível, em um tipo de arranjo que os físicos chamam de cristalino.
Não fazem parte desse clube o vidro e outros sólidos amorfos, já que suas moléculas não têm uma estrutura tão bem definida. Nesse caso, é como se você entrasse num vagão mais vazio: a distribuição dos passageiros é irregular, e cada metro quadrado do vagão vai ter um número diferente de pessoas. Na verdade, essa estrutura bagunçada é semelhante à organização das moléculas dos líquidos, mas o vidro não pertence a essa família porque uma substância realmente líquida precisa reunir uma série de propriedades específicas - uma delas é tomar a forma do seu recipiente. Se você colocar água dentro de uma jarra, ela vai se adequar ao formato do objeto sem a menor resistência, coisa que não acontece com o vidro.
Exceção à regraArranjo molecular distingue o vidro de outros objetos sólidos
BAGUNÇA SEMILÍQUIDA
O vidro tem moléculas mais distantes e ligadas de maneira bagunçada. É uma estrutura semelhante à dos líquidos, com a diferença que o vidro não reúne propriedades essenciais para ser considerado um deles, como ganhar a forma do recipiente em que é colocado, por exemplo
DUREZA