Vidas secas
Tipo de discurso: indireto livre
Foco narrativo: terceira pessoa
Adjetivos e figuras de linguagem:
Metáfora: “- você é um bicho, Fabiano".
Prosopopéia: compara Baleia como gente.
Mensagem
Mostrar uma visão crítica das relações sociais, regionalismo ressaltando o homem hostilizado pelo ambiente, pela terra, cidade, o homem devorado pelos problemas que o meio lhe impõe.
Opinião Crítica do Grupo
“Vidas Secas”, obra de Graciliano Ramos, sensibiliza o leitor para as causas sociais e, juntamente com os personagens, induzi-nos à busca do desejo mínimo de um ser humano: o desejo de viver.
Provido de muitos adjetivos, o livro denuncia a carência do povo nordestino, a debilidade do governo, o abuso de poder, a mediocridade, a injustiça, a opressão, a fome, entre outros diversos exemplos.
O romance retrata de forma muito astuta o meio e seus contrastes, seja este social, latifundiário, injusto ou hostil.
Ainda, o autor não informa localizações temporais, tornando sua obra um clássico que jamais padecerá, podendo descrever até mesmo um quadro contemporâneo.
Outra ferramenta utilizada é a falta de identidade (ou seja, de raízes) de alguns personagens, tendo como exemplo o menino mais velho e o menino mais novo, ressaltando a exclusão do povo nordestino por parte dos demais.
Um capítulo que nos emociona é o que retrata a morte da cadela Baleia. O animal é humanizado pelo autor, podendo até mesmo pensar, e nos cativa uma vez que caça alimento para a família em épocas de fome. O clímax se deve no momento em que ela precisa ser sacrificada e Fabiano aponta-a uma arma.
Por fim, durante a leitura podemos observar à dura e sofrível realidade nordestina, sua migração em busca de melhores horizontes, a falta de perspectiva de um futuro, a seca que destrói vidas, destrói esperanças, a denuncia às mazelas sociais. Esses, entre outros fatores, são os motivos pelos quais apreciamos e indicamos “Vidas Secas”, na esperança (conceito trabalhado no livro) de nos