Vidal de la blache e max sorre
Com as conseqüências da revolução francesa para seu território, a classe dominante “burguesia”, percebeu que deveria pensar mais o espaço e fazer uma geografia que superasse a reflexão geográfica alemã, e ao mesmo tempo, fornecesse fundamentos para o expansionismo francês.
Nesse contexto surgem os estudos de Vidal de La Blache com uma visão possibilista, que defendia uma geografia regional, baseada no intensivo de regiões fisicamente pequenas definidas como os “Cantões da França”, tendo como objeto de estudo a relação do homem-natureza. Para La Blache o homem sofre influências do meio em que está atuando e com isso ocorre a transformação. Na perspectiva de La Blache, a natureza é considerada como fornecedora de possibilidades que, se o homem quiser pode modificar ao seu favor.
La Blache criou a doutrina do possibilismo sendo o fundador da Escola Francesa de Geografia e a partir de então a geografia se tornou objeto de estudo.
Com relação aos estudos de Ratzel, La Blache faz críticas sobre o contexto voltado para uma geografia com fundamentos políticos, também critica nas teorias de Ratzel o fato de tornar o homem passivo dando importância ao contexto geográfico. Na terceira crítica a Ratzel atinge a antropogeografia, após criticar esse determinismo ele nega sua própria determinação.
Contribuições de Max Sorre para a ciência geográfica
Para Max Sorre a ciência deveria estudar as formas pelas quais o homem organiza seu meio, considerando o espaço como morada dos homens. A sua obra trata de uma reciclagem da geografia humana proposta por La Blache, no sentido de proporcionar o pensamento geográfico global e unitário, porém mantendo fidelidade a essência possibilista.
Sorre foi o geógrafo pioneiro a propor de forma incisiva a compreensão do