vida na escola
Esse estudo foi realizado com um cão da raça boxer, de oito meses de idade, com nenhuma experiência experimental prévia. É um animal de estimação que vive com uma família composta por um casal de adultos e duas crianças em uma chácara.
O experimento foi conduzido no quintal da chácara onde o animal vive. Todas as sessões de testes foram filmadas por uma câmera que focalizava o cão, os objetos presentes no ambiente e suas respostas de seleção de um dos estímulos (levantar-se, caminhar até um dos objetos e ter algum contato com esse objeto, seja tocando, cheirando, mordendo, lambendo, empurrando). Os objetos utilizados como estímulos eram apresentados dois a dois. O primeiro par era composto por uma bola e um carro azul de brinquedo; o segundo par era um osso para cachorro e um dinossauro de brinquedo; e o terceiro par era uma caixa pequena e um pequeno candelabro de ferro.
Procedimento: Os estímulos eram apresentados no chão, diante do experimentador, em duas de três posições: em frente, à direita e/ou à esquerda. O sujeito se deslocava em direção ao estímulo e esperava-se que uma resposta fosse emitida. Se o sujeito apresentasse uma resposta para o estímulo convencionado como correto, o experimentador liberava um biscoito canino e em seguida pedia que o animal se sentasse. O cão já era treinado para se sentar ao ouvir “Tigrão, senta!”. Assim que o boxer se sentava, o experimentador se afastava 2 metros e disponibilizava os dois objetos novamente, o que dava início a uma nova tentativa. Caso o cão apresentasse uma resposta para um estímulo convencionado como incorreto, o experimentador pedia para o cão se sentar e se afastava para outra tentativa, sem apresentar o biscoito canino.
A sequência experimental se resume a uma