Vida fora da terra
Durante a chuva de meteoros Perseidas, em 31 de julho, os pesquisadores enviaram uma espécie de balão equipado com microscópios para a estratosfera. As lâminas desses microscópios só foram expostas à atmosfera quando o balão atingiu a altura de 27 quilômetros.
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Foi quando as câmeras fotografaram micro-organismos voadores. Os pesquisadores acreditam que por estar distante da superfície do planeta essa é uma prova de que os micro-organismos detectados não são da Terra.
A maioria das pessoas acredita que essas partículas biológicas devem ter flutuado até a estratosfera da Terra, mas o líder do estudo, Dr. Milton Wainwright, discorda. Afirma que esses micro-organismos só poderiam ser terrestres se tivesse acontecido uma erupção vulcânica violenta, capaz de expelir partículas até a estratosfera, uma possibilidade remota.
Segundo Dr. Wainwright, não houve contaminação do material analisado e não há mecanismo capaz de transportar as partículas de grandes dimensões para a estratosfera. "A conclusão, então, é que a vida está constantemente chegando à Terra a partir do espaço. A vida não se restringe a este planeta e quase certamente não se originou aqui", afirma Wainwright em um comunicado da universidade.
Mito ou verdade? Embora atraia muita atenção, o estudo da Universidade Sheffield não foi bem aceito na comunidade científica. Dezenas de pesquisadores publicaram ressalvas ao estudo em blogs e páginas pessoais.
O primeiro ponto levantado é o quanto o cientista responsável pela publicação é confiável. O Dr. Wainwright é conhecido por ter feito falsas descobertas. No passado, ele afirmou ter encontrado um tipo de alga unicelular em