Vida de um expedicionário
congelando na Itália eu disse foda-se o frio em montese eu lutei dia 12 de abril thompson m1, colt, granada de mao a missao era uma só: mete fogo em alemão
então fui voluntario, de inimigo fiz a lista treinado pra matar, seja nazista ou fascista liderei meu pelotão pra subir no monte forte no fundo eu já sabia que eu ia encontrar a morte
mas, nasci assim, sempre vivi no perigo perdi minha mulher, vivi pra caçar inimigo o mar atravessei, vim do sul, paraná pra mostrar pra esses chucrute que a cobra ia fumar
e fumou.. ah, senta a pua pelo ar, aham.. eu nunca temi as metranca alemã convoquei o pelotão, bora, reconhecimento.. troca tiro com tedesco? demoro, nois tá dentro
inverno rigoso, o frio intenso, insano nem isso me impediu de furar os italianos a morte veio de carona, importada do Brasil e foi eu quem vim guiando pela ponta fuzil
primeira casamata, chegamos e e arrombamos não encontramo nada, então nos continuamos seguimos a incursão, na missão tudo bem.. tomando de assalto a "terra de ninguém"
segunda casamata, ai o pau comeu pipocamo "cas" metranca quem odiava os judeus eu na linha frente, combatente, guerreiro ei, senta o dedo pra não deixar prisioneiro
seguindo morro acima, já pressentindo a treta ouvindo o fogo das metranca sob a nossa cabeça disparo pra todo lado, ninguém sabe de onde veio uma rajada alemã abriu meu peito ao meio
eu não resisti, cai, mas atirando senti bem lentamente os meus olhos se fechando o coração que foi parando, sangue pelo chão cada minuto que passava pesava a respiração
mas não me arrependi, ainda vivo na memória diferente dos covardes o meu nome entoa gloria fiquei marcado na historia, deixei o meu legado prus infantes de agora sou exemplo de soldado
que não se rendeu, defendeu os ideias que não