Vicissitudes e Paradigmas do Governo Brasileiro

Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo

Curso: Administração
Disciplina: Sociologia Aplicada as Organizações

Resenha Sobre a Administração Pública Brasileira e as Vicissitudes do Paradigma de Gestão Gerencial

O Brasil nunca foi exemplo de administração pública em um aspecto global. A nação brasileira adaptou-se a um novo modelo de gestão gerencial por volta dos anos 90, no primeiro mandato do governo de Fernando Henrique Cardoso, mudança essa que ocorreu mais ou menos 30 anos após países que são referencia hoje no modelo de administração terem se reajustados a essas novas "regras" que tem como base uma relação muito forte entre a economia e a política.
Conceitos como o de reforma do estado e reforma administrativa, administração pública e democracia, buro(tecno)cracia e política, representação e participação, descentralização administrativa e descentralização política, (des)concentração e participação política estão definitivamente entrelaçados e quando analisados num âmbito geral funcionam como um termômetro para se investigar a administração pública brasileira, contudo deve-se tomar muito cuidado pois se analisar separadamente os conceitos citados acima resultará num problema de interpretação da real relação entre o estado contemporâneo e a sociedade.
Com a implantação desse modelo de gerenciamento governamental, tivemos como resposta a instalação de "organismos multilaterais de controle de liquidez dos títulos públicos" (o FMI, por exemplo), como dito pelo autor Carlos Bueno Ayres, outros programas de incentivo ao governo e ao comércio como o BIRD, BID e BIS, que no final das contas são os grandes motivadores e alimentadores desse plano econômico universal, como eles são portadores de uma fatia capital mundial essas instituições acabam sendo o intermediador entre muitas nações. Por sua vez tende a um patamar correspondente da economia secularizada mundial.
No Brasil, a tentativa de implantação do modelo de gestão