Viciados em música
C. H. Fisher
“Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal.” (Eclesiastes 5:1)
“E Davi, e toda a casa de Israel, festejavam perante o SENHOR, com toda a sorte de instrumentos de pau de faia, como também com harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos. E, chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus, e pegou nela; porque os bois a deixavam pender. Então a ira do SENHOR se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus.” (II Samuel 6:5-7)
“E disse Davi aos chefes dos levitas que constituíssem, de seus irmãos, cantores, para que com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria.” (I Crônicas 15:16)
Permitam-me iniciar explicando em primeiro lugar a minha experiência com a música. Conforme afirmei em meu testemunho pessoal, tornei-me obcecado pela música quando era ainda muito jovem. Comecei a tocar profissionalmente com cerca de 16 anos. Quando Deus me salvou, eu já era músico de tempo integral por doze anos. Eu vivia para a música e nunca passava um dia sem tocar música. Depois que fui salvo e liberto, comecei a desenvolver várias obsessões, cedo em minha caminhada cristã. Embora fosse influenciado por ministros mais velhos, que se sentiam livres para se envolverem em certos passatempos e atividades, assumo total responsabilidade por minhas ações. Descobri que se as pessoas se justificam por muito tempo, perdem a convicção do Espírito Santo e isto não é tudo o que perdem. Também perdem o poder, a unção, o senso da presença de Deus, e a paz e confiança que vem do conhecimento de que estão em Sua vontade. Descobri que minhas obsessões. Eram nada mais do que substitutos para a alegria no Senhor. Estava tentando entreter a mim mesmo, o que só é possível através da intimidade. Contudo, quer