Vibrações no corpo humano
Os efeitos da vibração são complexos e difíceis de medir, sendo obtidos por experimentos com animais e aplicados ao homem como extensão.
Esses elementos podem sofrer variações em função da alimentação, massa muscular, sexo, estatura, bem como doenças. Os efeitos psicológicos como a percepção, desconforto e dor, têm sido estudados em mais detalhes. Muitos desses estudos têm sido realizados com motoristas, pilotos, onde sua habilidade é testada em trabalhos complexos, em condições adversas. A maioria dos testes foi feita com as pessoas sentadas ou em pé. Estes resultados foram usados na criação da norma ISO 2631, que estabelece critérios para vibração sobre o corpo humano na faixa de frequências de 1 a 80 Hz. Na faixa de frequência abaixo de 1 Hz ocorrem outros efeitos que são completamente diferentes dos produzidos em frequências maiores. Esses efeitos não podem ser simplesmente relatados através dos três parâmetros (intensidade, duração e frequência) como é relatado na faixa de 1 a 80 Hz. As reações abaixo de 1 Hz são extremamente variáveis, dependendo de um grande número de fatores externos não relacionados com a vibração (idade, sexo, visão, atividade, odor).
Acima de 80 Hz as sensações e efeitos são muito dependentes do local do ponto de aplicação, da direção e da posição e área em que a vibração é transmitida, e do amortecimento do ponto. Esses fatores externos influenciam grandemente a resposta da pele e dos tecidos superficiais afetados por frequências acima de 80 Hz.
2-DESENVOLVIMENTO
2.1- Avaliações das Vibrações O procedimento genérico para a avaliação das vibrações é similar à do ruído, nomeadamente:
1. Medir a aceleração em valores eficazes
2. Ponderar a aceleração em função das frequências, no sentido de tomar em consideração as características e reações do organismo humano
3. Considerar a exposição diária a que os trabalhadores estão sujeitos 4. Comparar os valores ponderados com os estabelecidos pelas