Vias de síntese de degradação da glutamina
O grau de degradação da glutamina depende da temperatura, pH e concentração de alguns íons.
O metabolismo da glutamina ocorre através de uma reação catalisada por duas enzimas: A glutamina sintetase e glutaminase. A primeira é responsável pela reação que sintetiza glutamina a partir de amônia e glutamato na presença de ATP, enquanto a segunda é responsável pela hidrólise da glutamina, convertendo-a em glutamato e amônia.
A maioria dos órgãos tem tanto a enzima de degradação quanto de síntese, contudo, a atividade enzimática determinará se o tecido ou órgão é predominantemente consumidor (intestino, baço, pâncreas, rins e células do sistema imune), ou produtor de glutamina (músculo, cérebro, coração, pulmões e tecido adiposo).
O fígado tanto produz quanto consome glutamina dependendo das condições fisiológicas determinadas pela concentração de amônia plasmática, pH sanguíneo e glicemia. Sob condições fisiológicas normais, a síntese e a degradação no fígado ocorrem aproximadamente na mesma velocidade, resultando num balanço de glutamina próximo de zero.
O principal tecido de síntese e liberação de glutamina é o tecido muscular esquelético. A elevada capacidade de síntese e liberação de glutamina, principalmente em situações em que há aumento na sua demanda por outros órgãos e tecidos, confere ao músculo esquelético um papel metabólico essencial na regulação da glutaminemia.
Para atletas de atividades físicas de alta intensidade e praticantes de musculação, a Glutamina tem auxiliado muito na recuperação pós-treino, evitando o catabolismo e o overtraining, porém, ainda existem dúvidas quanto à sua efetividade e melhoria da performance e ganho de massa muscular.
Fontes: Artigo: Glutamina: aspectos bioquímicos, metabólicos, moleculares e suplementação; Revista Brasileira de Medicina do Esporte; vol.15 no.5 Niterói Set./Out. 2009
Livro: ROGERO, M.M.; TIRAPEGUI, J. Aspectos nutricionais sobre