Viagem a Ixtlan
Carlos Castaneda
VIAGEM A
IXTLAN
Tradução de LUZIA MACHADO DA COSTA
9ª EDIÇÃO
Título original norte-americano JOURNEY TO IXTLAN
Copyright (C) 1972 by Carlos Castaneda
Direitos de publicação exclusiva em língua portuguesa, adquiridos pela
DISTRIBUIDORA RECORD DE SERVIÇOS DE IMPRENSA S. A.
Rua Argentina 171 - 20921 Rio de Janeiro, RJ que se reserva a propriedade literária desta tradução
Impresso no Brasil
índice
Introdução
PRIMEIRA PARTE "PARANDO
O
MUNDO"
1. Reafirmações do Mundo que nos Rodeia
2. Apagando a História Pessoal
3. Perdendo a Importância Própria
4. A Morte Ê uma Conselheira
5. Assumindo a Responsabilidade
6. Tornando-se Caçador
7. Ser Inacessível
8. Romper as Rotinas da Vida
9. A Última Batalha na Terra
10. Tornar-se Acessível ao Poder
11. Disposição de Guerreiro
12. Uma Batalha do Poder
13. Última Posição de um Guerreiro
14. O Passo do Poder
15. Não Fazer
16. O Círculo do Poder
17. Um Adversário de Valor
SEGUNDA PARTE “VIAGEM
A IXTLAN”
18. O Círculo do Poder do Feiticeiro
19. Parando o Mundo
20. Viagem a Ixtlan
Introdução
No sábado, 22 de maio de 1971, fui a Sonora, no México, procurar
Dom Juan Matus, um feiticeiro yaqui, com quem eu mantinha relações desde 1961. Pensei que minha visita naquele dia não seria em nada diferente das dezenas de vezes que eu o visitara nos dez anos em que fora seu aprendiz. Os fatos que ocorreram naquele dia e nos dias seguintes, porém, foram portentosos para mim. Naquela ocasião, meu aprendizado terminou. Não foi uma retirada arbitrária de minha parte, e sim uma terminação em boa-fé.
Já apresentei o caso do meu aprendizado em duas obras anteriores: A
Erva do Diabo e Uma Estranha Realidade.
Minha suposição básica em ambos os livros foi que os pontos de articulação na aprendizagem de ser feiticeiro eram os estados de realidade não comum provocados pela ingestão de plantas psicotrópicas.
Nesse ponto,