Viabilidade do transporte de passageiros e cargas
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
O território Brasileiro, grande referência mundial em sua riqueza de rios e lagos, possui um grande potencial de navegação interna, ou seja, cabotagem. Algumas regiões brasileiras, devido a sua localização as margens dos rios, poderiam potencializar a utilização do transporte hidroviário para o deslocamento de cargas e passageiros (JUNIOR, SILVA, 2013). O transporte de cargas é considerado um dos fatores mais importantes para economia mundial. No Brasil, a matriz de transporte está direcionada, em sua maior parte, para o modal rodoviário (PEREIRA e BOTTER).
Em um estudo realizado por Sousa, et all (2013), observou que, apesar do grande número de comunidades ribeirinhas que seriam beneficiadas, o transporte fluvial é ignorado pelos governantes. No município de Tucuruí, apresenta-se uma realidade similar com o uso do transporte hidroviário, onde se tem localizada umas das maiores hidrelétricas do Brasil, tendo sua eclusa que viabilizaria o transporte de cargas. Por outro lado, vivem ribeirinhos em situação precária, sem luz elétrica, sem serviço de transporte regular publico, dificultando o acesso a serviços comuns e de necessidade para sua sobrevivência.
Na região Amazônica, as embarcações mistas (passageiros e cargas) são responsáveis por grande parte do transporte. Devido a falta de qualidade na manutenção, do desconforto das acomodações, da superlotação, do carregamento desordenado e da baixa qualidade dos alimentos servidos, este tipo de embarcações apresentam um alto risco (CARDOSO, SANTOS, MACHADO).
De acordo com Heitor Augusto, ter os terminais de passageiros e cargas, juntos, é um dos responsáveis pelo aspecto de desordenação e o aspecto caótico. Nestes casos observa-se com facilidade a falta de um arranjo planejado para as devidas instalações.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1 Navegação de cabotagem no Brasil
A navegação de