Viabilidade de sementes de pinhão-manso.
Viabilidade de sementes de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) com alta umidade e submetidas a diferentes condições de secagem
Silvia Fernanda Walker(1), José Carlos Fialho de Resende(2),
Danielle de Lourdes Batista Morais(3), Francielly Quitéria Guimarães Alves(4)
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Bolsista PIBIC FAPEMIG, silviadna@hotmail.com;
Pesquisador/Bolsista BIP FAPEMIG/EPAMIG - Nova Porteirinha, jresende@epamig.br;
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Engenheira Agrônoma; (4)Bolsista BIC FAPEMIG/EPAMIG - Nova Porteirinha
Introdução
A multiplicação de pinhão-manso por via seminal é o método mais utilizado, pelas facilidades de transporte, germinação e conservação; recorrendo-se, até o momento, à coleta de sementes em plantas isoladas ou lavouras cultivadas por empresas ou produtores pioneiros na experimentação com a espécie.
Assim como para diversas espécies, o insumo semente tem função imprescindível no êxito da cadeia produtiva do pinhão-manso. Nesse contexto, as qualidades genética, física, fisiológica e sanitária das sementes surgem como importantes áreas a ser pesquisadas, garantindo que essa via de propagação seja realmente um meio pelo qual os avanços tecnológicos chegam até o agricultor.
Joker e Jepsen (2003) indicam que as sementes de pinhão-manso são ortodoxas e devem ser secas até um teor baixo de umidade (5% a 7%) e armazenadas em recipientes arejados. À temperatura ambiente, as sementes podem permanecer viáveis pelo menos por um ano. Entretanto, em virtude do seu alto conteúdo de óleo, não se pode esperar que o armazenamento seja tão prolongado como de outras espécies ortodoxas.
Na avaliação da qualidade de sementes, o teste de germinação é referência e serve de base para sua comercialização. Vários fatores como a temperatura, a umidade, a luz e o substrato utilizado afetam os resultados do teste de germinação, que deve expressar o potencial máximo de germinação do lote. As variações da