Viabilidade de reparo em motores elétricos de indução

Gestão de Reparo de Motores Elétricos com Foco em
Confiabilidade e Otimização de Custos

1) Introdução:
As indústrias preocupadas com a crescente concorrência vêem no amadurecimento da Gestão da Manutenção uma importante ferramenta para otimização de seus custos e consequentemente para o fortalecimento de seus produtos no mercado.
Uma das estratégias que impacta ao mesmo tempo confiabilidade e custo operacional é a análise do custo do ciclo de vida dos bens de capital. Anteriormente devido ao alto custo das peças de reposição e muitas vezes longo tempo de espera para aquisição, era de praxe a recuperação dos equipamentos. Hoje muitos optam por trocas sistemáticas de peças ou até mesmo do equipamento completo em manutenções preventivas, tendo como foco principal a confiabilidade do sistema e a não interrupção de suas operações.
Seguindo esta tendência, associada à redução dos preços devido aos avanços dos materiais e processos de manufatura, os motores elétricos estão aos poucos sendo inclusos nesta estratégia. A Figura 01 demonstra a evolução dos motores, com relação a peso e dimensões, tudo isto graças ao desenvolvimento de tecnologia de matérias e otimização dos processos de fabricação.
Figura 01
O presente estudo procura abordar este tema, analisando a viabilidade da compra de motores novos em detrimento da recuperação (rebobinagem) de motores danificados, levando em conta seus impactos na confiabilidade das operações e nos custos operacionais, vislumbrando logicamente a realidade da planta da Divisão Papel da Celulose Irani S.A. A planta da divisão papel conta hoje com XXX motores, com vida média variando de 03 anos até 45 anos, o que demonstra a importância de um estudo criterioso, visando mudança na sistemática de reparo destes equipamentos.
Definir uma potência que estabeleça um limiar entre reparar e substituir um motor na ocorrência de uma falha exige uma análise criteriosa de diversas informações, visando atingir o objetivo principal de