verticalizaA A o das cidades

MEIO AMBIENTE
Verticalização nas cidades

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O processo de verticalização, apreendido como o processo de construção de edifícios de 4 pavimentos ou mais (MENDES, 1992), representa uma das características simbólicas da urbanização brasileira, ou seja, a urbanização possui como um de seus símbolos, o processo de verticalização.
Para Macedo (1987, p. 9), “(...) verticalizar significa criar novos solos sobrepostos que abriguem um grande contingente populacional”. Ou seja, a partir da reprodução do solo, dáse condições para a multiplicação do número pessoas e de famílias que habitarão no mesmo terreno, gerando um grande aumento da densidade demográfica (adensamento demográfico).
No Brasil, ocorre em pontos característicos (geralmente centros urbanos).
Muito além da sobreposição de solos, a verticalização é um processo bastante complexo que envolve inovações tecnológicas, alteração da paisagem urbana, surgimento de novas especialidades, redefinição do valor e uso do solo, e, sobretudo, está inserida na realidade capitalista, como uma forma de reproduzir capital através de produção do espaço urbano, que é fruto da dinâmica socioespacial.

Problematização
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Os prédios, mesmo com bons projetos de arquitetura, funcionam como quebra-vento do processo de ventilação natural. As áreas posteriores às barreiras ficam sujeitas às zonas de baixa pressão e de insuficiente ventilação natural, baixa velocidade de evaporação e, consequentemente, sofrem aumento significativo da temperatura. As áreas ficam mais tempo úmidas, aumentando a probabilidade de proliferação dos mosquitos, em especial, o Aedes aegypti (transmissor da dengue). Em seguida, com mais calor há o aceleramento da eclosão dos ovos e do crescimento das larvas e, portanto, um ciclo de vida com mais tempo para transmissão de doenças. Trata-se de mecanismo agravante ao desequilíbrio do “complexo patógeno”. Além disso, nessas “ilhas de calor” que se formam atrás dos altos edifícios, já se constatou em