Versalhes
FROTA, A. B., SCHIFEER, S. R. .MANUAL DE CONFORTO TÉRMICO. 8ª ed. São Paulo: Stúdio Nabel, 2003.
A compreensão do conforto térmico nas edificações depende de um entendimento do climas e do relacionamento do organismo humano com o meio ambiente térmico. as trocas térmicas entre os corpos advêm de uma das duas condições básicas que são a existência de corpos que estejam a temperaturas diferentes e a mudança de estado de agregação. O calor que envolve as variações de temperatura são denominados trocas secas e as trocas térmicas que envolvem a água chamamos de trocas úmidas. os mecanismos de trocas são a convecção, a radiação e a condução. A convecção é a troca de calor entre dois corpos, sendo um solido e outro fluido (liquido ou gás), essas trocas são ativadas pela velocidade do ar, quando se trata de superfícies verticais. No caso, mesmo que o movimento do ar seja causa natural como o vento, o mecanismo de troca entre a superfície e o ar passa a ser considerado convecção forçada. Na superfície horizontal o sentido do fluxo desempenha importante papel, e este pode ser ascendente ou descendente. A radiação é o mecanismo de troca de calor entre dois corpos, através de sua capacidade de emitir e de absorver energia térmica. A condução é a troca do calor entre dois corpos que se tocam e que estejam em temperaturas diferentes. As trocas térmicas úmidas são as passagens de um estado liquido para o vapor e do estado de vapor para o estado liquido, que são chamados evaporação e condensação respectivamente. Condensação é a troca térmica decorrente da mudança do estado gasoso do vapor d’ água contido no ar para o estado líquido. Quando o grau higrométrico do ar se eleva a 100%, a temperatura em que ele se encontra é denominada ponto de orvalho e, a partir daí, o excesso de vapor d’água contido no ar se condensa – passa para o estado líquido. A condensação superficial passageira em cozinhas e banheiros, nos horários de uso mais intenso, é considerada normal.