verdade, desejo e poder
A verdade pode ter o significado do que é real ou possivelmente real dentro de um sistema de valores, que inclui o imaginário, a realidade e a ficção. Como não há um consenso entre os filósofos e acadêmicos, várias teorias e visões a cerca da verdade existem e continuam sendo debatidas. Entretanto pode-se construir um dialogo entre alguns autores, analisando a forma de expor a verdade em cada tempo histórico.
Com isso podemos citar a obra do filósofo Platão, “A alegoria da caverna”, que está contido no livro “A republica”. Nesse texto o autor divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). A primeira é o mundo da imperfeição e a segunda transmite ao o homem a verdade. Sendo assim, seria conveniente ao ser humano buscar o mundo inteligível para que consiga atingir o bem maior da sua vida.
Ademais, a experiência de sair da “escuridão” e se deparar com a “luz”, que nesse caso, é a verdade, o conhecimento do mundo real, ocasiona um transtorno de crença. Fazendo assim, refletir o que é a verdade, para si próprio, e o que essa tal “luz” beneficiará no descobrimento do mundo novo e totalmente desconhecido.Nessa linha de pensamento, acredita-se que a verdade de acordo com Platão, está além do que se pode ver, está do lado de “fora”.
É possível perceber alguns filmes que se relacionam com essa ideia, “O enigma de kaspar Houser” e “Matriz”, são pessoas que viveram toda a sua vida em um mundo de mentiras e, de uma hora para outra, se depararam com uma realidade totalmente diferente do que eles estavam acostumados. Sendo assim, a confusão é evidente, sobre o que era verdade e o que era mentira. A procura pela verdade é incessante como se estivessem à procura de um ideal.
Pode-se perceber certa analogia desta teoria aos dias atuais. Muitas pessoas crêem apenas em suas idéias, suas teorias, seus pensamentos, tornando-os em verdades indiscutíveis, que só essas que possuem razão. Assim, ocasiona