Verdade/Amor Este binômio ético-psicológico é o ideal. É também o de menor ocorrência. O conteúdo das mensagens que trocam entre si é autêntico, íntegro, veraz. Eles não recorrem a paráfrases, eufemismos, para não dizer mentiras. Ainda que doloroso, o opinião é praticado como hábito entre os dois. É fácil dar opinião positivo (aprovação ou elogio). Difícil é utilizar construtivamente opinião negativa (desaprovação ou correção). Isso porque “dói” receber feedback negativo. É quando a motivação do transmissor é amor, dói mais ainda ele dar o feedback negativo. É preciso maturidade, seriedade e controle emocional parada dar o feedback negativo sem destruir, higienizando a relação e ajudando o outro a crescer. Quando o relacionamento se baseia em verdade/amor, a resposta é: porque A entende que para preservar o seu respeito a B(e por consequência, seu autorrespeito), deve a este feedback. Negá-lo é desamor, é permitir que B se desvie ainda mais (e sem tomar consciência disso) das expectativas de A. O que motiva o feedback é a consciência de que B é credor do feedback, de que dá-lo é uma prova de apreço por B, e negá-lo é prejudicar, tirando a oportunidade de “acertar o rumo”. No nosso exemplo, Maria Clara, o elemento “A” não quer aceitar que está impedida de fazer aulas de dança, enquanto suas amigas sentem a necessidade de alertá-la dos perigos que ela corre continuando a fazer as aulas. É uma verdade com amor, pois suas amigas “B”, precisam falar algo que é difícil de ser ouvido para Maria, mas com boas intenções e preocupação.