Verbos
Também há casos em que este paradigma não é seguido, que é o que chamamos de verbo irregular. Há verbos que são utilizados em apenas algumas pessoas, tempos ou modos. O motivo pelo qual isto acontece é bastante variável, sendo que, em muitos dos casos, a própria ideia que o verbo quer transmitir não se aplica a todas as pessoas. E há também os verbos que possuem duas formas equivalentes, para tanto, precisamos conhecê-las para saber onde aplicá-las.
Então, agora que já sabemos o porquê de precisarmos classificá-los, vamos conhecer estas classificações?
Verbo regular: classificamos como verbos regulares aqueles que são conjugados sem que sejam feitas alterações em seu radical. Utilizaremos, como exemplo, o verbo sofrer. Este verbo é formado pelo radical sofr-, e, quando o conjugamos, ele permanece. Observe: Eu sofro com esta situação. NOTA
Mas afinal, o que é um radical? Radical é o elemento irredutível da palavra, ou seja, a parte mínima. É a parte invariável do vocábulo.
Todos os sufixos e prefixos adicionados ao radical geram novas palavras. Confira o exemplo:
Pedr – a
ANTERIOR
Pedr – eira
PRÓXIMA
Pedr – aria
Pedr – egulho
Neste caso, PEDR é o radical da palavra. Lembrando: sufixos e prefixos são elementos afixados (colocados) no final e início, respectivamente, do radical.
Agora que já sabemos o que é um radical, vamos adiante.
Verbo irregular: classificamos como verbos irregulares aqueles que, quando conjugados, têm seu radical modificado. Para este exemplo, utilizaremos o verbo pedir. Este verbo é formado pelo radical ped-, e quando o conjugamos, o radical é modificado. Observe: Eu peço um presente de natal. Verbo anômalo: classificamos como verbos anômalos aqueles que, quando conjugados, apresentam no seu radical mudanças mais evidentes e