Ver, perceber e ser para o mundo
Há diversas maneiras de ver o mundo, vivencia-lo, isso torna, transforma e emoldura. A vida é um grande espetáculo, cada individuo é capaz de criar sua própria realidade dentro de uma realidade geral que a população toma como verdade. O que é o ser, senão o exercício do existir. Os sentidos, tato, olfato, paladar, audição e visão são responsáveis para sabermos que existimos e são eles que guiam como vemos o mundo.
Em um mundo capitalista ser se compara a possuir. Quando o individuo se veste com roupas caras, calçados de marcas conceituadas ou até mesmo consome, ele se torna posse de sua posse. De forma que ele percebe o mundo pelas ideias que a mídia desses produtos implantou em sua visão crítica. Por exemplo, consumir cerveja Brahma refresca até pensamento, porém, até que ponto este produto pode fazer o que promete? Em uma hipótese o individuo consome a cerveja, um tipo de bebida alcoólica, e resolve conduzir o veículo até sua residência, durante o caminho causa um acidente com vítimas, aquele pensamento fresco se torna uma tremenda dor de cabeça.
No entanto, o mundo não vive apenas do capitalismo. Há os valores morais, os costumes, a política, a religião, as leis entre outros sistemas que regulam o espetáculo da vida. Como perceber o mundo se existe impedimentos sobre as percepções, como ser alguém diferente sabendo que as diferenças excluem e as semelhanças somam? É possível dizer que apenas há uma parte do mundo para se ver, porém há uma outra enorme parte que é formado pelas ideias dos grandes dominadores da mídia e das marcas, que dão as ideias e os conceitos do que é o ser no mundo, do que se pode ver e