Ver para Crer, Descartes

507 palavras 3 páginas
Certo professor para explicar a finalidade da experimentação para a ciência deu esse discurso: "Sem experiência não há ciência. Precisamos ver para crer. De outro lado, precisamos fazer as experiências de forma pensada, racional. Para compreender o mundo é necessário entender a sua ordem.” A fala desse professor deriva de varias teorias. Essa primeira afirmação que ele dá : ”sem experiência não há ciência” tem evidentemente origem empirista. A teoria empirista diz que uma coisa só pode ser dita verdadeira ou falsa através do resultado de experiências.
Um famoso empirista foi John Locke que dizia, “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”, ou seja, a experiência pode ser tanto interna como externa. Ela pode ser classificada também em idéias simples como algo duro,mole,frio...ou como complexas. Apesar de ter se baseado no cartesianismo de Descartes, Locke julgava inexistente as idéias natas e por esse motivo foi muito importante para a revolução da ciência, pois valorizava as experiências, surgindo assim a metodologia cientifica.
Locke dizia que o homem nascia como uma tabua rasa, que vai sendo preenchida com experiências e sentidos ao longo da vida. Na frase “precisamos fazer as experiências de forma pensada, racional” ele segue a teoria racionalista. O pensamento racionalista é a busca de uma verdade cujo conhecimento não pode ser colocado em duvida por nossa razão. O pai da filosofia moderna, René Descartes (1596-1650) foi um dos filósofos mais importantes da historia. Por ser um pensador racionalista podemos usá-lo como modelo para entender melhor o que o professor quis dizer. Descartes defendia a idéia de que a ciência devia se basear em princípios metafísicos e o restante dos conhecimentos deveriam ser analisados seguindo uma ordem racional de uma forma ordenada. Foi assim que surgiu o discurso do método cujo objetivo é procurar a verdade nas ciências através da razão. Descartes foi o homem que disse: “Cogito, ergo

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