Ver, agir, falar. Uma experiência de Hip Hop no ensino médio
Ubiratan Menes1
Wagner Eduardo Estacio de Paula2
Lana Gomes3
Resumo
O presente trabalho busca analisar e apontar soluções para uma questão que gera dúvidas e muitas vezes receio entre os professores que lecionam para o ensino médio: a dança, em especial, o Hip Hop. Conforme Marques (1997) entende-se que as atividades corporais são de suma importância no auxilio do “jovem crítico” e de sua importância no desenvolvimento tanto corporal como social na vida das pessoas. Entendemos que é de extrema necessidade ser trabalhado este conteúdo na escola, porém como o fazer? Durante o ensino médio, a grande maioria dos estudantes vive uma fase de transformações corporais e comportamentais. Conforme SHIMIZU, 2004 entende a dança como uma atividade corporal pré histórica do homem e a visão de si, sendo assim a visão perante os outros é levada ao entendimento do único para o coletivo com valores sociais e psicológicos. Graças a estes e outros fatores, o estudante, mesmo querendo que dentro dele ele queira se expressar, através de gestos, sons ou mesmo atitude comportamental, este mesmo estudante pode sentir vergonha ou ter os valores do expressar modificado pela cultura local. E o dançar, as vezes não é praticado pelas questões já mencionadas. Neste trabalho, apontamos uma possibilidade de auxiliar o trabalho com a questão da dança. O uso de atividades recreativas para iniciar os trabalhos com a dança e levar os conteúdos sociais da dança para o cotidiano dos estudantes, através de uma linguagem que chame a atenção do jovem e que pertença ao sue contexto social, é o que tratamos neste trabalho. Utilizando estas estratégias não somente para ensinar a dança e seus conteúdos, mas fazendo com que os estudantes busquem na dança sua identidade de expressão, tanto artística, social, corporal e crítica conforme coletivo de autores.
PALAVRAS-CHAVE: Hip Hop, Dança no ensino médio.
1. INTRODUÇÃO
Muitos são