Venham a mim os cansados e os abatidos
Irmãos e irmãs, segundo o Evangelho escutamos que Deus se revela aos simples
Os nossos sentimentos e a nossa vida, de uma maneira geral, estão contaminados pelo clima de competição em que vivemos.
A consequência deste estado de espirito faz com que as pessoas queiram vencer sempre, tornando-as insensíveis, desumanas e violentas.
Esquecem a justiça, a solidariedade, a mansidão, resultando, muitas vezes, em violência.
Qual seria nossa atitude diante dessa realidade como cristãos?
Responder de forma semelhante ou tomar como referência o Evangelho de Jesus?
Israel, no tempo do profeta Zacarias, não tinha rei e ele anuncia a chegada de um rei que tem mais jeito de messias, pois não dependerá da força militar para subjugar o povo.
Suas características são a justiça e a solidariedade, começando pelos mais pobres.
No salmo 145, o salmista relata a sua experiência de um Deus que é misericórdia, amor, paciência e compaixão.
Sua ternura abraça toda a criatura.
Lembremos que no capitulo 11:16-25 do evangelho segundo S. Mateus Jesus encontrou oposição e indiferença.
Quem se mostrou favorável à sua pregação foram os pobres e humildes.
Por isso, nos versículos 25 a 30, Jesus bendiz ao Pai pela sabedoria dos pobres e humildes.
Ao mesmo tempo, ele revela que a salvação é dom Deus a todos, e não monopólio dos “sábios e inteligentes”.
Na verdade, os critérios de Deus são bem estranhos, se forem vistos sob o prisma do olhar humano…Nós admiramos os sábios, os inteligentes, os intelectuais, os ricos, os poderosos, os portadores de beleza física como se fossem “os melhores”. Tanto assim que somos tentados a entregar a eles o poder para dirigir o mundo, fazer as leis que nos governam, ditar a moda ou as ideias, definir o que é certo e errado.
Mas Jesus diz que Deus só pode ser aceito por pessoas simples e sem preconceitos.
As coisas essenciais são muito mais facilmente percebidas pelos “pequeninos”.