Venezuela e chavismo

Nas últimas décadas, países da América Latina vêm passando por mudanças bastante significativas, principalmente no âmbito político. O chamado “Populismo” vem se destacando como uma forte alternativa governista. Líderes como Lula (Brasil), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador), Cristina Kirchner (Argentina) e um dos, se não o mais polêmico: Hugo Chávez (Venezuela); se destacam por sustentar governos com imenso apoio popular.

Temos como propósito, destacar nessa matéria, os diversos lados da política Chavista, liderado pelo então presidente Venezuelano, Hugo Chávez.

Desde os anos 90 Chávez participa diretamente do poder político no país. Em 92 tenta um golpe, mas seu plano falha e acaba preso. Nesta época, a Venezuela vive um caos econômico nas mãos de políticos pouco preocupados com o futuro da população, no entanto, bem “atenciosos” em relação a maior fonte de renda venezuelana, o petróleo. O Historiador Davidson Rodrigues define bem esse período: “Na década de 1990 as políticas neoliberais tiveram efeitos desastrosos para a economia venezuelana, provocando a rearticulação das forças em curso, o que favoreceu inclusive o advento de novos grupos esquerdistas. A situação do país antes de Chávez caracterizava-se por uma falta de responsabilidade institucional e uma abertura pouco criteriosa ao capital internacional”. De lá pra cá, em 1998, Hugo Chávez é eleito presidente com 56% dos votos. Em 2000, há uma nova eleição presidencial e a vence novamente; apenas dois anos depois sofre um golpe — financiado pelos Estados Unidos — porém, em menos de 72 horas volta ao cargo com grande apoio populacional. A história política de Chávez se mantém de maneira bem conflituosa, em 2003 enfrenta uma grande greve, logo um referendo é feito e novamente sai vitorioso. E desta maneira, o governo Chavista se estabelece até os dias atuais. Seu plano político é voltado, principalmente, para a classe mais pobre, em sua