Vender palavras Um caso de policia
Cena I
Trilha plantão de jornal de notícias. No jornal os ancoras meio do telejornal anunciam a notícia em primeira mão sobre um vendedor de palavras que anda na cidade vendendo palavras e amedrontando toda a população.
Ancora I
Hoje em uma pequena cidade de Jurema, um homem de meia idade, trajando paletó preto, portando um mala onde segundo pessoas que foram abordadas pelo o tal sujeito estão algumas palavras de uso improprias para uma convivência social e que ferem a integridade de qualquer cidadão. Ao abordar a vítima ele oferece palavras que podem provocar verdadeira mudança na vida de quem adquiri-las.
Ancora II
Palavras de forte escalão, como, suborno, corrupção e tráfico de influência. Frases que facilitam ao comprador enganar empresas e até enganar o poder público. Segundo a Delega Sebastiana só em Brasília a pratica e uso de tais palavras tem aumentado muito nos últimos anos com a passagem do vendedor, foi lá que aconteceu as primeiras investidas do vendedor de palavras.
Ancora I
Nossa equipe foi até a cidade de Jurema para conferir a denúncia de usurpação dos direitos públicos. Segundo a delegada Sebastiana Madureira da cidade de Jurema esse homem não tem escrúpulos e é o mais perigosos bandido de todos os tempos. Ele tem oferecido palavras estranha a crianças como doce, fantasias, desobediência e frases como: mamãe não quero mais estudar”; “não gosto da minha professora’; meu lanche é horrível...
Ancora II
A nossa repórter Maria Joana mostra com detalhes, veja ao vivo a repercussão de tudo isso.
A repórter demora e a irrita.
Ancora II
Vamos ver logo minha filha que eu não tenho o tempo todo e ainda vou ao cabeleireiro.
Cena II
Entra meio desconsertada.
Repórter –Está gravando? (escondendo um saco de palavras que acabara de comprar.) eu diretamente da cidade de Jurema, noticiando sobre o indivíduo conhecido como o ladrão de palavras que continua atacando, policiais, políticos e pessoas comuns da cidade. Não