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A membrana plasmática envolve a célula, separando-a do meio extracelular, enquanto as membranas internas compartimentalizam seu interior, delimitando o núcleo e, no citoplasma, as organelas, que podem, dessa maneira, desenvolver funções diferentes.
Cada operação executada no interior da célula seja esta de síntese, modificação, degradação ou produção de energia, ocorre no interior dessas organelas especializadas. A síntese de proteínas, por exemplo, é executada no retículo endoplasmático rugoso; a produção de energia necessária para a realizacão de outras atividades pela célula ocorre no interior das mitocôndrias. Dependendo da localização e da função dos diversos tipos de célula no organismo, a quantidade e o tamanho de cada organela podem variar ( Figura 4-1 ).
ORGANELAS ASSOCIADAS A MEMBRANAS
Todas as células do organismo possuem um aparato de organelas fundamentais para sua sobrevivência e para desempenho de suas funções. Processos bioquímicos ocorrem no interior destes compartimentos envoltos por membrana e, inclusive, nas próprias membranas. Como a membrana que delimita as organelas é impermeável à maioria das moléculas hidrofílicas, o transporte das mesmas ocorre por meio de proteínas de membrana ou, então, por mecanismos especiais para que moléculas sejam incorporadas ao interior da organela ( Figura 4-2 ).
O núcleo celular contém o genoma da célula a partir do qual ocorre a síntese de DNA e RNA. O espaço entre o envelope nuclear e a membrana plasmática é denominado citoplasma e é preenchido pelo citosol e pelas organelas. O retículo endoplasmático é uma organela cujas membranas interconectadas se arranjam de modo a formar uma espécie de labirinto no citoplasma. O retículo endoplasmático especializado na síntese de proteínas possui ribossomos acoplados à membrana, sendo denominado retículo endoplasmático rugoso (RER) . O retículo endoplasmático que não possui ribossomos acoplados é denominado retículo