Velhice
A população está vivendo mais, ou seja, temos mais idosos do que antes. Esse percentual quase duplicou, pois no Brasil em 1872 a porcentagem de pessoas com mais de 60 anos era de 0,7%, sendo que, em 1990 aumentou para 7,3% de idosos.
Esse aumento deve-se a melhoria das condições sociais e sanitárias, não podendo esquecer-se do avanço da medicina, medicamentos e de aparelhos tecnológicos para benefícios de doenças.
Infelizmente a sociedade não valoriza os idosos, preferem idealizar a juventude, mas há uma grande perca de conhecimento e sabedoria, características que os anciãos possuem.
Processo de envelhecimento
A velhice já foi considerada como enfermidade e compara com a infância por alguns autores, já Romano tem outro pensamento.
“Romano Guardini considera muito superficial a analogia entre a infância e a velhice, que dá a esta o nome de segunda infância. A criança é mais frágil e menos capaz de defender-se por si mesma. Além disso, são idades totalmente diferentes: por um lado, enquanto em uma predomina o crescimento e o futuro, na outra prima a decadência; por outro, o esforço vital tende a conservar o já existente e a retardar o processo de deterioração.”
Há várias teorias do envelhecimento, como: a teoria da mutação somática, a teoria da atividade, a teoria dos novos papéis, a teoria da continuidade e a teoria da descontinuidade. Essas teorias são importantes para a compreensão da velhice, algumas possuem uma visão biológica e outras sociológica.
Modificações Corporais
Entre 75 á 80 anos as modificações corporais são mais notáveis, se curvam e suas articulações ficam mais duras, passam a ter ossos frágeis, seus músculos perdem a elasticidade, o metabolismo e capacidade respiratória diminuem, perdendo a mobilidade, agilidade e autonomia.
Os problemas só aumentam como a diminuição da irrigação sanguínea, diminuição da velocidade condutora dos nervos e perda de reflexo. As funções sensoriais apresentam decadência, conforme algumas pesquisas. Os idosos