veiculos industrias
Maçã Pós-colheita
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Frutas do Brasil, 39
MANEJO DA FRUTA
NA CENTRAL DE EMBALAGEM
César Luis Girardi
Leonardo Raseira Maia
César Valmor Rombaldi
INTRODUÇÃO
A maçã é um produto perecível, e, por isso, requer tecnologia adequada e eficiência operacional no manejo pós-colheita, com a utilização de técnicas que reduzam as perdas e aumentem a conservabilidade, para garantir a qualidade e o abastecimento contínuo da fruta ao longo do ano. A adequação a padrões de classificação e embalagem, associada à oferta de frutas frescas, saborosas e com menor quantidade de produtos químicos, patógenos e substâncias contaminantes são fundamentais para a competitividade nos mercados globalizados. Essas ações são inadiáveis, visando à evolução dos sistemas de produção que valorizam a qualidade das frutas, a preservação ambiental e a saúde dos produtores e consumidores. O presente capítulo pretende abordar as principais etapas relacionadas ao manejo pós-colheita da maçã.
RECEPÇÃO
As frutas encaminhadas à central de embalagem, também chamada de packinghouse, podem ser armazenadas, classificadas e embaladas para serem enviadas ao mercado consumidor, ou ainda sofrer uma pré-classificação, retornando para os bins, quando serão armazenadas em câmara fria convencional ou atmosfera controlada.
O direcionamento da fruta ao mercado vai depender das informações contidas nas etiquetas dos bins (Fig.1) e dos resultados da amostragem realizada nos caminhões que chegarem à central de embalagem.
Portanto, após a pesagem de cada caminhão, são retiradas amostras representativas de frutas, para efetuar o controle de qualidade, obtendo-se, assim, um diagnós-tico da colheita, definindo-se, conseqüen-temente, o destino que será dado à fruta. As amostras deverão ser retiradas aleatoriamente e serão criteriosamente avaliadas para determinar o peso médio das frutas e os possíveis defeitos presentes, en-quadrando-as em categorias de acordo com as
normas