Vdrl
O teste VDRL, sigla de Veneral Disease Research Laboratory, é um teste laboratorial que permite a identificação de pacientes portadores da sífilis, uma doença de transmissão sexual, causada pela espiroqueta Treponema pallidium. Outras possíveis vias de transmissão são a transplacentária (congênita) e por meio de transfusão sanguínea, sendo que, atualmente, esta última praticamente não ocorre mais, em consequência da triagem sorológica de rotina.
O resultado do teste VDRL pode ser positivo ou negativo, sendo que alguns laboratórios usam a terminologia reagente e não-reagente, respectivamente.
O teste VDRL consiste em um teste de floculação, não-treponêmico, que busca anticorpos (reaginas) no soro, plasma ou líquido cefalorraquidiano. Inicia-se este teste coletando do paciente a amostra que será utilizada no teste, colocando-a numa placa juntamente com o reagente, sendo possível observar uma floculação quando o teste apresenta resultado positivo, devendo ser feita uma titulação para obter o valor da positividade, que pode ser alta ou baixa, positivo forte ou fraco.
Comumente, um teste VDRL negativo significa que o indivíduo nunca entrou em contato com o agente etiológico da sífilis. Contudo, em indivíduos que se estão em estágio avançado da moléstia, o resultado do VDRL dará negativo com frequência, sendo este denominado resultado falso-negativo, devido à presença de grande quantidade de reaginas, não havendo a ocorrência de uma reação equilibrada.
Contrariamente, também pode acontecer do resultado do teste fornecer resultado positivo na ausência da doença, chamado de resultado falso-positivo. Embora esta situação não seja comum, pode ocorrer em indivíduos que apresentem outro quadro patológico, como: brucelose, lepra, hepatite, malária, asma, gripe, tuberculose, câncer, diabetes e doenças auto-imunes que também liberam antígenos que resultam na produção de