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As Massas e o Estado 165
1936 — Dizer a Verdade: Mas Como e Quando? 167
"O Que Ocorre nas Massas Humanas?"172
O "Anseio Socialista" 178
A "Extinção do Estado" 186
Concepções de Engels e de Lenin Sobre a Autogestão 186
O Programa do Partido Comunista da União Soviética (8.° Congresso, 1919) 194
A "Instituição da Democracia Soviética" 199
O Desenvolvimento do Aparelho do Estado Autoritário a Partir de Relações Sociais Racionais 207
A Função Social do Capitalismo de Estado 214
X
Função Biossocial do Trabalho 220
O Problema da "Disciplina de Trabalho Voluntário" 220
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Referência Bibliográfica:
REICH, Wilhelm. Psicologia de massas do fascismo. São Paulo, Martins Fontes, 2001. Cap.1, p.3-30.
Em Psicologia de massas do fascismo, a teoria social e econômica de Marx teria inspirado o movimento alemão pela liberdade, que fora precedente a Hitler. Nesse sentido, o autor argumenta que para se compreender o fascismo se faz necessária a noção prévia de marxismo.
O fascismo consistiu na representação da reação econômica e política; e pelo fato de ter se transformado em um evento internacional, este se sobrepôs ao movimento socialista revolucionário em diversos países. Boa parte dos revolucionários teciam críticas aos marxistas afirmando que chamar atenção às necessidades materiais, - atividade que era presente na propaganda de política de massas marxista -, não era suficiente, haja vista que todos os partidos faziam o mesmo. Portanto, era preciso identificar a existência de uma omissão tanto na teoria socialista, quanto na propaganda, e que essa primeira teria sido a responsável pelos erros políticos. Os marxistas não consideram a estrutura do caráter das massas e o efeito social do misticismo na sua prática política.1
Desse modo, a base de massa do fascismo e a contradição de que ela era composta não foram levadas em consideração. Portanto, esse desprendimento de natureza fascista, essa falta de compreensão levou a derrota do marxismo em relação ao