vazão e nivel
Levantamento da Frost & Sullivan de 2012 mostra que processos industriais buscam integração de seus sistemas em uma rede comum de plantas e isso gera maior necessidade de monitoramento remoto dos parâmetros do processo. Por isso os transmissores e sensores em geral têm evoluído para oferecer maior facilidade de aquisição de dados, mais inteligência e informação para controlar processos. Também por isso, sistemas de monitoramento on-line estão encontrando maior aceitação. Graças às imposições de conteúdo local no setor de petróleo e gás, os fabricantes de medidores e transmissores têm robustecido suas linhas locais – ainda que a parte eletrônica ainda seja importada. A Endress+Hauser está em vias de fabricar no país sua linha de vazão líquidos (coriolis, vortex, magnéticos e ultrassônicos), de pressão e de nível. A Emerson já fabrica localmente medidores de pressão e temperatura e está investindo no laboratório de vazão. A Conaut tem uma linha de medidores magnéticos – que deve receber investimentos este ano –, de nível mecânicos, chaves de fluxo e rotâmetros no Brasil; os medidores ultrassônicos são importados.
A Wika produz no país cerca de 80% do que vende – medidores de nível, pressão e temperatura – e deve investir este ano numa linha de vazão. O país não tem mais novidades em termos de sensores por não apresentar vantagens aos fabricantes em termos de volume para trazer a produção para cá, ainda que apresente espaço para o seu desenvolvimento, como o sensor baseado em fibra ótica da PUC-RJ. A transmissão de dados – um dos focos dos sistemas de nível e vazão – por protocolos digitais como Fieldbus Foundation, Industrial Ethernet e Profibus já é realidade e para monitoração, o wireless vem ganhando terreno – ainda que passe por testes em alguns setores mais críticos. De modo geral, as normas e boas práticas ganharam reforço – seja pela maior