Vascularização e drenagem venosa no Sistema Nervoso
Se durante uma anestesia o paciente sofrer uma parada cardíaca que dure mais que 5 min, as estruturas nobres do SNC (Sistema Nervoso Central) começarão a sofrer lesões irreversíveis, uma vez que as células nervosas não se regeneram. Bastam 7s de falta de circulação cerebral para que o indivíduo perca a consciência (DANGELO E FATTINI, 2007) . Para seu correto funcionamento, as estruturas do SNC exigem um suprimento elevado de glicose e oxigênio. Com o aumento da vida média das populações atuais, cresce também o risco dos processos patológicos que acometem os vasos cerebrais, como tromboses, embolias e hemorragias. O fluxo sanguíneo cerebral é tão elevado que se calcula em 1min circula pelo encéfalo um volume de sangue aproximadamente igual ao seu próprio peso. A seguir, a descrição simplificada da vascularização cerebral (DANGELO E FATTINI, 2007).
Discussão
• Vascularização Arterial do Encéfalo As artérias que irrigam o encéfalo são as carótidas internas e as vertebrais, ambas com origem cervical, onde, entretanto, não fornecem nenhum ramo importante. São, pois, especializadas para irrigação do encéfalo. A artéria carótida interna , ramo de bifurcação da carótida comum, após um trajeto mais ou menos longo no pescoço, penetra na cavidade craniana pelo canal carótico do osso temporal, atravessa o seio cavernoso, no interior do qual descreve, em um plano vertical, uma dupla curva, o sifão carótico, facilmente identificável nas ateriografias da carótida interna.
A seguir, perfura a dura-máter e a aracnóide-máter e, no inicio do sulco lateral, divide-se nos seus dois ramos terminais, as artérias cerebrais média e anterior . Além desses ramos terminais, a artéria carótida interna origina ainda a artéria oftálmica, que irriga o bulbo ocular e formações anexas, a artéria comunicante posterior, que faz parte do círculo arterial do cérebro, e a artéria caróidea anterior, que irriga os plexos caróideos e a capsula interna.
As artérias vertebrais