vascularização encefalica
O sistema nervoso é formado de estruturas nobres e altamente especializadas, que exigem para seu metabolismo um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio. Assim, o consumo de oxigênio e glicose pelo encéfalo é muito alto, o que requer um fluxo sanguíneo geralmente intenso.
No sistema nevoso central não há circulação linfática; está presente uma circulação liquórica.
O fluxo sanguíneo cerebral é muito elevado, sendo superado apenas pelo do rim e do coração.
O fluxo sanguíneo cerebral é diretamente proporcional à pressão arterial e inversamente proporcional à resistência cerebrovascular. Variações da pressão arterial sistêmica refletem-se diretamente no fluxo sanguíneo cerebal.
A resistência cerebrovascular depende dos seguintes fatores:
Pressão intracraniana; Condição da parede vascular; viscosidade do sangue; calibre dos vasos cerebrais (estímulos humorais e nervosos).
Verificou-se que o fluxo sanguíneo é maior em áreas mais ricas em sinapses, de tal modo que, na substância cinzenta, ele é maior que na branca, o que está relacionado com a maior atividade metabólica da substância cinzenta. O fluxo sanguíneo de uma determiada área do cérebro varia com seu estado funcional relação com o metabolismo oxidativo e liberação do CO2, aumentando o calibre vascular e, consequentemente, o aporte sanguíneo.
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL
Além do espessamento da túnica elástica interna, um outro mecanismo para amortecer o choque da onda sistólica é a tortuosidade que apresentam as artérias carótidas internas, artérias vertebrais e as constituintes do círculo arterial (polígono de Willis).
Tem certa importância a anastomose entre a artéria angular, derivada da carótida externa, e a artéria nasal, ramo da artéria oftálmica, que por sua vez deriva da carótida interna. Essa anastomose pode manter a circulação da órbita e de parte das vias ópticas em casos de obstrução da carótida interna.
Dois sistemas:
A) Carotídeo