VASCULAR
A diabete é caracterizada por hiperglicemia persistente. Essa hiperglicemia é devida à falta de insulina ou à resistência a essa hormona, isto é, existe resistência à ação da insulina.
A falta de insulina ocasiona alterações metabólicas agudas e crónicas. Estas últimas vão originar situações patológicas graves em vários tecidos e órgãos. Existem essencialmente dois tipos de diabetes: Tipos 1 insulinodependentes e Tipo 2 não insulinodependentes.
A nível cerebrovascular: A DM torna-se um dos fatores de risco mas importantes visto que as pacientes com essa patologia têm maior prevalência à hipertensão arterial, obesidade, hiperlipidemia e doença ateromatosa difusa, influenciado assim a maior ocorrência de Doenças cerebrovasculares. As doenças cerebrovasculares mais frequentes, são as relacionadas com a aterosclerose, e nesse sentido nos diabéticos a hiperglicemia contribui, atuando na redução da produção de óxido nítrico, formação de iões oxidantes, desequilíbrio da homeostase do cálcio e formação do tromboxano, facilitando o aumento da agregação plaquetária e formação de trombo nos vasos.
Medicamentos
Pílula anticoncecional e cigarro
A combinação de hormônios sintéticos (drosperinona, etinilestradiol, estrogênio e progestágeno) com substâncias tóxicas ingeridas através do cigarro é extremamente perigosa, aumentando o risco de doenças cerebrovasculares, principalmente em mulheres com mais de 35 anos de idade, hipertensas, diabéticas ou com colesterol alto.
A presença de estrogênio em nível acima do normal no organismo devido ao uso da anticoncecional oral pode causar a formação de coágulo ou trombo nos vasos, aumentando também os níveis de colesterol (LDL) e diminuindo o colesterol bom (HDL). Já o tabaco, além de vasoconstritor, faz com que as plaquetas do sangue agarrem-se na parede do vaso, criando uma crosta que facilita o rompimento ou a obstrução do fluxo sanguíneo.
A única pílula que pode ser utilizada por mulheres fumantes é