Vasconcellos e garcia, capítulo 12
O mundo de apresenta crescentemente interligado seja através dos fluxos comerciais, seja através dos fluxos financeiros. As relações econômicas internacionais têm posição fundamental para a maioria dos países. O estudo da chamada Economia Internacional ganhou destaque. Costuma-se dividir as questões teóricas em dois blocos: os aspectos microeconômicos, ou a Teoria do Comércio Internacional, que procura justificar os benefícios para cada país, resultados do comércio internacional e os aspectos macroeconômicos relativos à taxa de câmbio e ao balanço de pagamentos.
O Princípio das Vantagens Comparativas diz que cada país deve se especializar na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente, que será a mercadoria a ser exportada. E esse mesmo país deverá importar aqueles bens que a produção seja de um custo relativamente maior. Exemplificando isso, David Ricardo, em 1817, formulou a Teoria das vantagens Comparativas. Nela se dizia que, havia dois países e dois produtos, Portugal e Inglaterra; tecidos e vinho; e apenas um fator de produção: mão-de-obra. Inglaterra possuindo 100 homens/hora para a produção de tecido e 120 para a produção de vinho. Já Portugal tem 90 para produção de tecidos e 80 para vinho.
Em termos absolutos, Portugal é mais produtivo que a Inglaterra na produção de tecidos e vinho, mas em termos relativos, o custo da produção de vinho é maior que o da produção de tecidos. Comparativamente, Portugal tem vantagem relativa na produção de vinho e a Inglaterra na produção de tecidos. Os dois países irão obter benefícios ao especializarem-se na produção da mercadoria em que possuem vantagem comparativa, exportando-a, e importando o outro bem, não importando se um país pode ter vantagem absoluta em ambas as linhas de produção, como é o caso de Portugal.
Sem o comércio internacional, na Inglaterra, uma unidade de vinho deve custar 1,2 unidade de tecido e em Portugal essa unidade