Variações linguistica
VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA, UM PRINCÍPIO DA EVOLUÇÃO DA LÍNGUA
Partimos do pensamento primário e norteador de que o fenômeno “variação lingüística” esteve presente em todo o momento da formação e estruturação de nossa língua, ao retornarmos à língua-mãe, o latim, percebemos que desde então, até os dias atuais, tivemos mudanças renovadoras da língua.
A lingüística atual revela que uma língua não é homogenia e deve ser entendida justamente pelo que caracteriza o homem – a diversidade, a possibilidade de mudanças.
É preciso compreender que tais mudanças, como se pensava no início, não se encerram somente no tempo, mas também se manifestam no espaço, nas camadas sociais.
Ocorreu com o latim, que se estruturou em duas vertentes durante seu processo evolutivo: o latim clássico, falado por uma minoria de grandes escritores e o latim vulgar, que pela extensa população usuária se difundiu rapidamente. E o mesmo com a Língua Portuguesa, em que se distanciaram os falares do Brasil com o de Portugal.
E hoje, no Brasil, é irreal o nivelamento da língua devido a muitos fatores como: social, histórico, geográfico e cultural. Portanto, necessitamos aceitar as variações e estudar o que as provoca para entendermos o processo evolutivo lingüístico.
Ao constatarmos a renovação da língua, muita vezes, mesmo sabendo que é fato incontestável seu dinamismo, ainda assim percebemos dificuldades de coexistência dos múltiplos falar; recentemente passamos a assumir que o preconceito lingüístico é real e se manifesta toda vez que temos o embate e a identificação das diferenças lingüísticas
Variação geográfica O Brasil apresenta um vasto território, caracterizado por regiões geográficas diversas. Com isso temos diferentes formas de pronúncia, vocabulário e estrutura sintática.
Basta uma singela frase ou uma simples palavra para caracterizar as pessoas Mas no nível semântico também ocorre esta manifestação.