Variações de Processos
(1) Aleatórias – não podem ser evitadas. São causadas por fatores como a variabilidade humana inerente de um ciclo de operação ao outro; pequenas variações nas matérias primas e vibrações nas máquinas.
Os erros podem ser significativos o suficiente para causar problemas, a não ser que estejam dentro das tolerâncias especificadas para a peça. Quando ocorrem variações desse tipo, diz-se que o processo está em controle estatístico.
(2) Causais: indicam uma exceção das condições operacionais normais. Causas: erros do operador; matérias-primas defeituosas; falhas de ferramentas e problemas de funcionamento de equipamentos. Esse tipo de variação faz com que a produção se desvie da distribuição normal. Neste caso, o processo está fora do controle estatístico.
Capabilidade e tolerâncias do processo
Capabilidade do processo: diz respeito às variações normais inerentes na saída, quando o processo está sob controle estatístico.
PC=µ±3σ
PC – capabilidade do processo µ - é a média do processo, estabelecida ao valor nominal da característica do produto σ – é o desvio padrão do processo
As suposições que dão base a essa definição são que: (1) a produção está normalmente distribuída; (2) a operação estável foi alcançada e o processo está sob controle estatístico.
A capabilidade do processo nem sempre é conhecida. Então:
e,
Onde xi é a medida i da característica de interesse da peça e n é o número de medidas na amostra i= 1,2,...,n.
Engenheiros de projeto tendem a definir tolerâncias dimensionais como os componentes e as montagens baseadas em seu julgamento de como as variações de tamanho vão afetar a função e o desempenho.
O engenheiro projetista deve considerar a relação entre a tolerância de uma determinada dimensão (ou outra característica da peça) e a capabilidade de processo de operação em produzir a dimensão. Idealmente, a tolerância especificada deve ser maior do que a capabilidade do