VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA E PRODUÇÃO DE TEXTO
DEPARTAMENTO DE LETRAS
VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA E PRODUÇÃO DE TEXTO
CÉSAR ALEXANDRE PERES
RECIFE
DEZEMBRO – 2006
CÉSAR ALEXANDRE PERES
VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA E PRODUÇÃO DE TEXTO
Trabalho apresentado à professora Rosa Pinto da disciplina Português VI, tratando-se de um resumo do texto de Lívia Suassuna.
RECIFE
DEZEMBRO – 2006
RESUMO
Lívia inicia o artigo falando sobre os problemas de produção de texto na escola, que parte da forma tradicionalista de como é aplicada a prática de produção textual na escola, baseada na dicotomia do certo versus o errado. Esta é a metodologia embasada pelos compêndios e gramáticas normativas, onde a preocupação é escrever certo, na tentativa de obter com esse método o principio da funcionalidade comunicativa da Língua, que só seria possível com o respeito a velhas regras gramaticais, muitas vezes incomuns a prática oral dos alunos.
É comum que o escrever na escola reduza-se a produzir textos acerca de temas propostos ou impostos pelo professor. Nesse tipo de atividade o aluno é avaliado pelo uso correto ou não das regras gramaticais.
Nenhuma cobrança é feita além de usar regras gramaticais perfeitamente. Não é raro que passe despercebido a avaliação do lado argumentativo e da criatividade do estudante no texto. O professor limita-se, muitas vezes, a caçar erros.
Esses problemas são heranças da Pedagogia tecnicista, que apenas importa-se com o uso correto das normas. Não há valor o que foge da regra, logo classificado como erro. Variações lingüísticas seriam erros, já que são contrarias, não raramente, à Gramática Normativa.
O fenômeno da variação lingüística é explicado por Lívia através do estudo histórico da Lingüística, na relação sociedade – Língua. É muito tempo depois do surgimento da Lingüística que a Língua passa a