Variação linguistica
Thassia Francyne de Paula Soliano Oliveira
Laurita Eguchi
Curso de Licenciatura em Letras / Inglês
Polo: Paraíso
Orientador: Wilcilene da Silva Souza
RESUMO
As diferenças socioeconômicas na sociedade têm gerado exclusão as pessoas menos favorecidas. Devido à discriminação, procuramos verificar se suas variantes socioeconômicas interferem na linguagem das pessoas ao falar e escrever, por outro lado, ela continua repassando as ideologias dominantes e assim, compreendemos a importância de combater o preconceito linguístico no ambiente escolar e ao nosso redor para que todas as pessoas possam participar dos processos interacionais comunicativos e ter voz ativa na sociedade. Com base nesse material veremos os diversos fatores (geográficos, sociais, idade, sexo e etnia). Partindo desse pressuposto vimos que não existe o certo ou errado na língua este preconceito linguístico nada mais é do que “preconceito social”.
“A luta de Bagno contra toda forma de exclusão social pela linguagem se tornou mais conhecida com a publicação do livro Preconceito linguístico: o que é, como se faz (Ed. Loyola, 1999), que foi um sucesso e até hoje, todo mês uma nova edição é publicada, obra amplamente utilizado nos cursos de Letras e Pedagogia de todo o Brasil”.
Palavras- chave: Preconceito, exclusão, linguagem, variação e socioeconômico.
INTRODUÇÃO
A língua de um povo constitui-se como um dos bens mais preciosos. É na língua que se apresentam refletidas as representações e construções de uma sociedade. Ela que dá as relações de poder e dominação, as discórdias e as transmissões culturais.
Considerando que o Brasil é formado pela união de diversas raças e povos, é impossível ignorar essa diversidade.
A criança que faz parte de uma família com condições financeiras precárias tem mais tendência de falar de formas “truncadas” e fragmentadas, isso não quer dizer que as pessoas de classe média e alta falem 100% de acordo