Variação geográfica linguística
Unidade Universitária prof Docente:
Discentes:
Ano: 2°
Disciplina: Língua Portuguesa
Tema: Atividade de micro aulas
VARIAÇÃO GEOGRÁFICA
cidade
2012
VARIAÇÃO GEOGRÁFICA
A língua não é unitária, ou seja, não é indivisível; ela pode ser considerada um conjunto de dialetos. Há várias línguas dentro da oficial. E no Brasil não é diferente. Cada região tem seus falares, cada grupo sociocultural tem o seu. Pode-se até afirmar que cada indivíduo também constitui o seu próprio modo de falar. A essa característica da língua damos o nome de variação linguística.
A variação de uma língua é o modo pelo qual ela se diferencia de forma sistemática e coerente, de acordo com vários eixos de diferenciação: estilística, regional, sociocultural, ocupacional e etário. A variação pode ocorrer em algum ou em vários dos subsistemas constitutivos da língua (fonética, morfológica, léxica e semântica). E pode se dividir também em variações: histórica, social, estilística e geográfica.
As frases ditas por cada um de nós não são construídas por nós próprios, mas sim por tudo o que nos fez tornar o que somos hoje: nossa família, o lugar onde nascemos e em que vivemos as escolas em que estudamos, as pessoas com as quais convivemos, os livros que lemos os filmes a que assistimos, enfim, nossa maneira de falar é formada, não é criada. E é formada pouco a pouco. Aliás, nunca é totalmente acabada. E a maior demonstração disso é a variação geográfica.
Variação geográfica (do grego topos = lugar), diatópica ou dialectal: a variação relacionada com fatores geográficos (pronúncia diferente, diferentes palavras para designar as mesmas realidades ou conceitos, acepções de um termo diferentes de região para região, expressões ou construções frásicas próprias de uma região).
Na linguagem brasileira pode ser facilmente identificada. As pronúncias regionais diversificadas que podemos encontrar se diferem umas das outras por varias diferenças na pronuncia e até mesmo