Vargas e a Questão Agrária (fichamento)
O texto faz uma relação entre as teorias fordistas e como era tratada a questão agrária na Era Vargas. O fordismo buscava aumentar o ritmo de trabalho e consequentemente a produção, estimulando e intensificando o mercado interno. No caso do Brasil, essa situação era chamada de “fordismo periférico”, já que por mais que o mercado de bens de consumo duráveis estivesse aumentado o país ainda não tinha domínio da tecnologia, da engenharia e da qualificação do trabalho. Para tornar a expansão do mercado interno possível no Brasil, Vargas pretendia usar de mecanismos que distribuíam mais igualitariamente a renda, para incentivar o consumismo – esse processo garantia o desenvolvimento da economia. Vargas se mostrava intervencionista, pois ele tentava instituir várias formas de apoiar o mercado interno, desenvolver e industrializar o país e regularizar a economia, ele também incentivava a produção e a ocupação nas áreas menos habitadas do Brasil, como a Amazônia, o Centro-oeste e o sertão nordestino. Essa política tinha por objetivo ampliar a zona urbana e a industrialização do país e a partir disso conquistar a zona rural, fazendo com que os camponeses se interessassem pela vida globalizada e deixassem a produção rural para se tornaram trabalhadores industriais. Nesse aspecto o varguismo se difere do fordismo periférico, porque este segundo ia contra a incorporação destes camponeses no conjunto da população urbana. Porém os outros projetos instituídos no varguismo são comuns ao fordismo, estabelecendo a ligação entre eles. Por meio dessa inspiração no modelo fordista, Vargas usava a cultura popular para alcançar a hegemonia da sociedade. Buscando a educação moral e cívica do povo brasileiro e a dispersão da ociosidade trabalhista, para que o operário seja disposto, produtivo e incorporado ao ritmo de trabalho industrial. Pode-se perceber pelos dias atuais que esses projetos não funcionaram muito