Vapor numa tempestade de neve
Tentando entender essa coisa
“Um signo é: [...] uma coisa que representa uma outra coisa: seu objeto. Ele só pode funcionar como signo se carregar esse poder de representar, substituir uma outra coisa diferente dele.”
Santaella
Um signo pode ser considerado uma palavra que vem à mente. Você necessariamente tem que associar essa palavra ao objeto a que ela está relacionada e isso faz com que a ideia dessa palavra seja o que chamamos de signo.
Objeto: Por exemplo: o cheiro da fumaça pode designar fogo. A palavra “estrela”, quando pronunciada, pode significar: astro com luz própria, artista célebre ou sorte.
Hipermídia – Conceito criado na década de 1960 pelo filósofo e sociólogo Ted Nelson. Segundo Lauter & Scavetta, hipermídia é a reunião de várias mídias num suporte computacional, suportado por sistemas eletrônicos de comunicação
Hipertexto – Termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, imagens e sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks ou links
Objeto Dinâmico – Qualquer coisa que o signo possa representar.
Mas, afinal, para que serve a Semiótica?
Serve para estabelecer as ligações entre um código e outro código, entre uma linguagem e outra linguagem. Serve para ler o mundo não-verbal: “ler” um quadro, “ler” uma dança, “ler” um filme – e para ensinar a ler o mundo verbal em ligação com o mundo icônico ou não-verbal. A arte é o oriente dos signos; quem não compreende o mundo icônico e indicial não compreende o Oriente, não compreende mais claramente por que a arte pode, eventualmente, ser um discurso do poder, mas nunca um discurso para o poder. (...) A Semiótica acaba de uma vez por todas com a idéia de que as coisas só adquirem significado quando traduzidas sob a forma de palavras. (2004, p. 20).
Para Peirce, “todo pensamento é um signo”, assim como o próprio homem. “Em qualquer momento, o homem é um pensamento, e