Vantagens e falsas desvantagens da Inclusão da Pessoa com Deficiência Intelectual no mercado de trabalho
Muitos mitos e preconceitos rodam o universo da deficiência. Comumente, as pessoas tendem a generalizar uma característica para cada grupo de deficiência. Por exemplo: os cegos ouvem muito bem, os surdos comunicam-se apenas por LIBRAS, os cadeirantes são assexuados e os deficientes intelectuais são incapazes de aprender.
Entretanto, é importante pensarmos que todas as pessoas possuem suas particularidades e habilidades em níveis diferentes, inclusive as pessoas com deficiência. Em relação ao deficiente intelectual – ao qual nos detemos neste breve texto, vale esclarecer que o seu efetivo entendimento, seja no campo escolar, social e/ou profissional, depende significativamente da sua capacidade de compreensão e do modo como a informação é repassada. De modo geral, é necessário conversar utilizando vocabulário simples e repassando a instrução de maneira direta e objetiva.
Para que um deficiente intelectual entre no mercado de trabalho, faz-se fundamental haver um processo de análise do perfil do candidato e da vaga a ser preenchida. Assim como é procedido com todas as pessoas, procede-se também com a pessoa com deficiência. Se o funcionário com deficiência intelectual vai ou não conseguir trabalhar no computador, se poderá alimentar-se sozinho quanto tempo leva para fazer as refeições, se usará o transporte público até o trabalho, se precisará ir mais vezes ao banheiro – dentre outras dúvidas – são especificidades a serem verificadas antes da contratação e de acordo com o que a empresa espera do funcionário em determinado cargo.
Eventualmente, o funcionário com deficiência intelectual executará suas tarefas em outro tempo e de outro modo, o que não significa que seja menos eficiente. Ter deficiência implica em ter uma defasagem em algum aspecto, mas não em todos. Infelizmente, muitas famílias ainda resistem em empregar seus parentes com deficiência