vantagens competitivas
Todas as organizações, lucrativas ou sem fins lucrativos necessitam planejar o seu futuro corporativo. Assim é necessário idealizar e formalizar seus planos. Observamos em nossa experiência profissional que muitas organizações não possuem um plano estratégico formalizado, escrito. Esta nossa visão vai de encontro ao pensamento de Michael Porter. Segundo ele, as empresas possuem uma estratégia, formalizada ou não. No entanto, muitas vezes ela apresenta falhas, pois o desempenho de uma empresa no mercado é dado por diversos fatores como: social, político, econômico, setorial, entre outros. Assim, “o desenvolvimento de uma estratégia acontece entre a firma e o ambiente a que pertence” (Porter, 1986) e “o principal influenciador de uma empresa é o setor ou indústrias em que ela compete” (Porter, 1986). Porter é considerado pela comunidade científica uma referência global quando o assunto é estratégia genérica ou vantagem competitiva. O mesmo autor afirma ainda que existem cinco forças competitivas (figura 1) em uma indústria e deve-se utilizar as estratégias genéricas citadas por ele. As estratégias são: liderança em custo, diferenciação e enfoque.
2. AS CINCO FORÇAS COMPETITIVAS (MODELO DE PORTER)
(Figura 1) – As cinco forças competitivas do mercado segundo Michael Porter
2.1. Rivalidade entre concorrentes:
A rivalidade entre concorrentes pode ser considerada a mais significativa das cinco forças. Nesta dimensão, deve-se considerar a atividade e agressividade dos concorrentes diretos. Quando se diz concorrente direto, refere-se a empresas que vendem o mesmo produto, num mesmo mercado que a organização em questão. Mas esta não é a única força a pressionar a competitividade das organizações. Então vamos para as próximas forças.
2.2. Ameaças de novos entrantes
Além de ser necessário observar as atividades das empresas concorrentes, a ameaça da entrada de novos participantes depende das barreiras existentes contra sua entrada,