Van gogh
Como vocês sabem, eu tenho respeito por todas as linhas religiosas de pensamento que se baseiem em princípios humanistas. E como vocês devem imaginar, questiono também as potenciais falhas não só de suas “filosofias” em si, mas de certas atitudes das instituições religiosas que as representam (ou dizem representar) e das pessoas que as seguem (ou dizem seguir).
Mas nem tudo na vida de um ser pensante são críticas. Navegando pelo site de notícias DiHitt, encontrei no perfil da usuária Patrícia um excelente texto, que trata do significado de ser cristão.
Em geral, quando alguém se diz seguidor de uma religião, enche a boca e estufa o peito com arrogância. Parece que as outras pessoas são lixo. Ela é a única pessoa certa no mundo, todos os outros estão errados e irão arder nas chamas do inferno eternamente.
Bem, não é o caso da Patrícia. Leiam e reflitam:
O verdadeiro significado de ser cristão
Reparem que o texto que está em seu perfil não se dirige a outras pessoas. Não diz que os outros, com aquela arrogância, precisam ser salvos, que são pobres pecadores, e não diz que o cristão é um ser superior porque supostamente segue um monte de regras que os outros, infelizes, não seguem.
Não, muito pelo contrário. Em primeiro lugar, é explícito que “ser cristão” não tem nada a ver com os outros: é uma decisão pessoal, de aceitar os princípios do Cristianismo. E, como o próprio texto diz, ser cristão não dá autoridade a ninguém de julgar e se auto-exaltar. Muito pelo contrário, é um humilde reconhecimento de suas limitações na tentativa de seguir tais princípios; um pedido à Deus, em nome de Jesus Cristo, de orientação e de força para essa tarefa.
Dou meus parabéns à Patrícia pelo belo texto, e aos verdadeiros Cristãos que têm consciência dessas coisas ditas (“Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça”), e sucesso em vossa caminhada. Abraço de um ser